quarta-feira, 19 de setembro de 2007
New Beginning (Stephen Gately)
Engraçado como às vezes dá uma saudade e vamos buscar ao baú das recordações músicas que nos dizem tanto. Para mim, hoje, foi esta.
Entre vários motivos, este menino e esta música deram-me muitos sonhos em adolescente (não, não estou a falar de sonhos molhados) e hoje tive como que um flashback de coisas boas dessa época. E lembrei-me desta música porque teve um especial significado para mim.
Para os mais desatentos ou mesmo para quem não sabe, este rapaz, de seu nome Stephen Gately, era um dos elementos dessa banda já extinta, os Boyzone que eu tanto ouvi em teenager. Entretanto tentou carreira a solo, mas enfim com pouco sucesso. Só que este cantor irlândes despertou-me mais atenção. Porquê? Porque assumiu quem era para o mundo. Tomou a decisão de querer ser feliz e sentia que só o podia ser assumindo-se como era, gay. Ora, um adolescente cheio de sonhos como eu, entre os quais ser um dia feliz e amar, viu neste rapaz um exemplo a seguir.
E hoje senti isso mesmo. Onde anda o meu Eu da adolescência que acreditava em sonhos para ser feliz. Que acreditava no amor, que um dia conseguiria realizar-se profissionalmente naquilo que gostava, que simplesmente tinha esperança em tudo isso e que ia ser feliz. É verdade que a vida não é um conto de fadas, que dá voltas, prega rasteiras, puxa tapetes e tudo isso leva-nos os sonhos, as oportunidades de vida e quase a esperança.
Só que se vivermos no conformismo, nada daquilo em que acreditamos pode se tornar em realidade.
E foi por isso que tomei uma decisão hoje. Aliás, uma série de decisões que as espero por em prática para breve, mas as quais levam a um objectivo final/comum: vou lutar pela minha felicidade. Nem que seja aos poucos, do início, do zero, um novo começo (A New Beginning).
Este mês de Setembro não tem-me dado grandes oportunidades, aliás tenho estado grande parte do tempo em casa. Mas para os próximos hei-de me aplicar. E algumas ideias ainda um pouco incertas, amanhã, posso começar a pensar nelas melhor.
Tenho que voltar a acreditar, ser aquele puto que seguia os seus instintos e que na maioria das vezes fazia as opções correctas. Tem de ser.
Claro está que, tudo isto, toda esta vontade de querer ser de novo alguém, de amar, de ser feliz, anda com um certo incentivo algures por aí. Espero eu que este incentivo permaneça e que se intensifique ainda mais.
Come on, come on
There's gotta be a better way
PS: Hoje em dia, assumo que a nível músical a canção não é grande coisa e a voz dele idem, mas o seu significado para mim foi e continua a ser muito importante.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Independentemente da música ser boa ou má, dele ter ou não uma voz boa, aqui o que interessa é o efeito que teve em ainda tem em ti.
E se é bom, então óptimus!
A ver vamos...haja esperança.
Enviar um comentário