sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Instintos

Hoje vou armar-me em Dra Rute Remédios (não sei se recordam-se da personagem do Herman, a sexóloga, mãe do Diácono) dos animaizinhos e falar precisamente sobre um comportamento curioso relativamente à sexualidade dos gatos.
Pois bem. Há uns 15 anos atrás (era eu ainda uma criança) tive um gato que por nunca ter conhecido uma gata (já que os donos não o deixavam ir para a rua porque tinham medo que lhe acontecesse algum mal), o bichano, de seu nome Tareco, começou a agarrar-se a um ursinho de pelúcia (oferecido à minha pessoa, tinha eu 6 meses) que havia cá por casa e roçava-se nele até... até... digamos, sentir-se satisfeito. Achavamos uma situação curiosa mas esquisita porque nunca tinhamos visto tal coisa.
Entretanto, o meu gato veio a morrer ano e meio depois, envenenado por remédio para as baratas de uma vizinha (era por isso que evitavamos deixá-lo sair, mas como na terra da minha avó há quintal, deixavamos-o um pouco mais à vontade). Por andarmos sempre muito tristes e chorosos, meses depois tivemos um outro.
Mas também este, tal como o anterior, ao fim de algum tempo, arranjou algo para se satisfazer, isto certamente porque não tinha ninguém (entenda-se gata). Mas desta vez mais estranho que o anterior, o meu segundo gato satisfaz-se com um robe, aliás antigo robe (sim porque já ninguém o usa). É vê-lo a fazer um montinho e montar-se em cima dele. Cheguei a pensar que era algo esquisito e exclusivo cá de casa, mas afinal, recentemente, um amigo meu contou-me que também o seu gato faz o mesmo com um boneco de pelúcia.
Tudo isto leva-me a concluir que este deve ser mesmo um instinto e necessidade dos bichanos em se satisfazerem.
Bom ao menos ele é feliz assim e sempre tem uma vida sexual bem mais activa que o dono.
Aqui fica uma imagem a ilustrar a coisa, espero que não venha a chocar pessoas mais sensíveis.

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