terça-feira, 4 de setembro de 2007

Abraçar ou não Abraçar, eis a questão?

Sim, à primeira vista parece mais uma alusão ao "Hamlet" de Shakeaspeare. E em parte é. Mas de facto, hoje estou num dia em que não me importava de novo ser criança ou adolescente. Às vezes sei e é verdade que em certa medida, hoje em dia, sou o que sou porque me protegeram muito em criança e adolescente. Talvez se assim não fosse, eu seria diferente, iria mais à luta, nao punha em causa alguns dos meus objectivos, não me deprimia, enfim.
Mas o facto é que sou assim e hoje não me importava nada em voltar de novo no tempo, e nao ter quaiquer tipo de preocupações, tristezas, problemas a assolarem-me a cabeça. Ser simplesmente um petiz inocente, ingénuo e sem preocupações.
Há falta disto, nos tempos que correm, por vezes apetecia-me outra coisa, mas que é difícil de ter. Um abraço bem dado, bem sentido. Um abraço de alguém que me soubesse confortar, lá está, um conforto, um aconchego. Só que por inibição, falta de jeito, muitas vezes não sei como reagir e abraçar alguém. Ainda há dias isso aconteceu com alguém de quem gosto muito. E fiquei deveras atrapalhado.
Mas lá está, um abraço hoje vinha-me mesmo, mesmo a calhar. Tenho que aprender a lidar com isso... e deixar de lado a questão e ... abraçar de vez.

1 comentário:

Graduated Fool disse...

Pois abrace e abrace imenso...diz o roto ao nú.