quinta-feira, 23 de outubro de 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Slipping Through My Fingers

Às vezes tenho esta sensação de mim mesmo.
Quero agarrar certas coisas e elas escapam-se.
E pensar que na infância a vida era tão mais simples.

domingo, 27 de abril de 2008

Começos

Há coisas que se iniciam estranhamente,
muitas vezes num acto inconsciente.
Numa visão, num olhar.
Durante um sonho, ou mesmo ao acordar.
Numa ilusão, num pensamento,
num som nítido ou numa brisa de vento.
Numa linha, frase ou palavra.
Numa chuva, no mar, numa ribeira brava.
Num rabisco, num traço sem intenção,
uma marca que posteriormente nos chama a atenção.
Num cumprimento, num abraço,
em momentos de timidez e embaraço.
Há coisas assim sem explicação:
umas vezes terminam bem, outras não.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

(Prima) Ma Donna

E eis que amanhã lá estarei ...... Para uma noite dedicada a Madonna.
E também esta irei dançar... como diriam uns amigos meus "TANTO!"

quarta-feira, 23 de abril de 2008

(Ser) Humano

Sou Humano...
Sou Humano, com virtudes e defeitos,
em dias felizes, outros imperfeitos.
Sou Humano, com tristeza e alegria,
com momentos de saúde e agonia.
Sou Humano...
Cometo erros, outras vezes acerto.
Umas vezes tímido, outras um livro aberto.
Tenho sentimentos e emoções.
Vivo umas vezes a realidade, outras ilusões.
Choro e rio,
sinto calor humano, mas também frio.
Amo e destesto
Vivo o presente, mas penso também no resto.
Para o bem e para o mal sou humano, não sou perfeito.
Sou humano e pronto.
Sou humano, ponto.

Tales

Bloguistas ao jantar

E eis que decorreu no passado dia 19 de Abril, um jantar que tentou reunir muitos bloguistas num mesmo espaço, em Lisboa. Segundo percebi, houve até quem viesse de longe, Coimbra e Porto, para tal evento. Só faltou mesmo os media para dar mais destaque à coisa.
A convite do Pinguim e dos Felizes Paulo e Zé, lá fui eu também chamado à convocatória, a qual não poderia de modo algum faltar.
Por lá reencontrei pessoal que já conheço e com quem adoro estar e conheci outros tantos bloguistas e em alguns casos, os seus "respectivos".
Depois das apresentações, lá comemos, brindamos, conversamos e houve ainda uma batalha de pacotes de açúcar em que também participei (sim, confesso que também atirei uns quantos). No final da ceia, tal como podem ver pela foto, os anfitriões brindaram-nos com um vale-cheque de um jantar a decorrer num dia destes, em suas moradias. Just kidding. A oferta foi de uma pequena lembrança, uma espécie de diploma de participação neste jantar.
A noite prosseguiu já em pleno Maria Lisboa, com alguns momentos melhores que outros (conforme o compasso da DJ de serviço), com dança e alguns copos.
Uma vez mais obrigado aos 3 e parabéns pelo sucesso deste jantar. Espero que haja mais e que me convidem.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A Birra

Não sei se já se têm deparado com tal situação, mas hoje em dia há um fenómeno estranho que a mim me causa cá uns nervos.
É certo que se diz que hoje em dia os ditos "30 anos" são os novos "20's" e por aí adiante. Em certa medida percebe-se a razão. Estuda-se até mais tarde, casa-se mais tarde, filhos também mais tarde e a juntar a tudo isto a economia que também leva muita gente a sair de casa dos pais mais tarde. Mas este novo modo de viver da sociedade não tem que levar os ditos adultos a se comportarem como crianças e adolescentes e a terem crises de birrice aguda e amuo. Mas há cada vez mais. Se se chateiam com algo ou se a estas almas algo é contradito ou a vontade não feita, eis que a birra ataca. E a partir daí acham que se tornam seres superiores ao não falar com as pessoas, ou a fazer cenas tipo vingançazinha do chinês. É uma espécie do "toma... toma.." que nunca mais acaba. É que não há pachorra e se eu não pretendo ter filhos também para não ter que aturar cenas assim, não estou para aturar filhos de outros, ainda por cima com 20s e 30s e muitos anos, com ataques infantilóides destes.
Cresçam, e apareçam.
Aqui fica a dedicatória

A BIRRA
Bate-lhes. bate-lhes frequentemente
Como a quem a chamam, enfim.
Será a birra, a mesma de sempre?
A Birra é certamente
Mais uma daquelas que parece não ter fim.

domingo, 23 de março de 2008

Namoros

De facto não se pode estar descansado. E eu que nem sou uma figura pública.
Não pode uma pessoa dar-se melhor com alguém que há logo alguém a dizer que aquelas duas pessoas têm uma relação de namoro ou assim.
No meu caso, ao que parece, já tive dois namorados nos últimos tempos, quem diria.
Apenas sou um bom amigo, nada mais, nem sequer amizades coloridas existiram ou vão existir. Mas tanto os amigos de um, como os do outro, lá porque nos encontramos muitas vezes, nos consideram como namorados.
Eu de momento quero é viver a minha vida. Já cheguei a essa conclusão: que se por enquanto não surgir alguém, tento ser feliz à minha maneira, mesmo que sozinho. E é por isso que por vezes vou jantar fora sozinho, vou ao cinema sozinho. Quero aproveitar a minha vida ao máximo e saber que estou a viver e aproveitar as coisas boas da vida. Algumas acontecimentos/coisas despertaram-me esta atitude recentemente. A morte de um parente no ano passado, o filme "PS: I love you" e a recente notícia de uma amiga de um amigo meu que lhe dão pouco tempo de vida. Sim, sorrio todas as manhãs ao Sol que de manhã apanho no comboio, sim tiro prazer de tudo o que como e gosto, sim, tudo porque felizmente estou vivo.
E quanto a namoros, se tiver que acontecer, acontece. Por vezes há pessoas que se cruzam connosco que nos fazem bater um pouco o coração e levar a imaginar um futuro a dois. Mas é certo que se não der, não dá. Tenta-se investir, mas não desesperar.
Amanhã é sempre mais um dia...

Carla Bruni - Quelqu'un m'a dit

sexta-feira, 14 de março de 2008

Ausência justificada - I'm back

Peço desculpa a todos por me ter ausentado, durante a última semana, da blogoesfera. Mas a culpa não foi minha. Estive sem Internet em casa e no emprego a maioria dos sites (incluindo os blogs) são de acesso restrito.
Foi uma semana de desespero sem poder visitar blogues que tanto gosto, bem como de "postar" (para alguns até se calhar foi um alívio, imagino, nomeadamente para um tal de anónimo, enfim).
Quanto à net, lá voltou, isto depois de ter que me chatear bastante com a empresa em questão. O que me valeu é que fiquei com todas as condições que antes tinha e com um tarifário mais barato em 10 euros mensais. Isto porque até ameacei anular o serviço porque eles não resolviam o problema que me criaram no servidor local (ao que entendi pelas desculpas deles). Bom, mas tudo acabou bem e eles lá fizeram-me esta proposta pelo incómodo causado.
Portanto, voltei e em breve a ver se retomo os meus posts e claro, visito outros blogues e deixo os meus comentários.

Até breve
Tales

quinta-feira, 6 de março de 2008

Step by step

E eis que aconteceu o esperado. Hoje chamaram-me e deram-me os parabéns. Fui promovido, fui eu quem fiquei com a posição à qual me chamaram para candidatar. Sim estou deveras contente e entusiasmado com o novo lugar, mas um pouco triste pela minha colega. Ela merecia-o bem mais que eu e não é apenas uma prova escrita que deveria ser o factor da escolha.
Disseram-me que a minha prova estava óptima, muito melhor que a dela, e que sou pró-activo, não gosto de tempos mortos e estar parado. E que sou assíduo e pontual. E que gostaram do meu texto, que escrevo bem (eu sei que o faço melhor quando tenho mais tempo, ao contrário por vezes dos textos que publico aqui) e que só agora ao reverem o meu currículo perceberam que já trabalhei em jornalismo, daí possívelmente o meu gosto pela redacção e escrita. Eu próprio sei que tenho dias e possivelmente o dia da prova foi um desses mesmo. Mas sinto pena da minha colega.
Quanto à esta nova posição tem coisas boas e más. Para já não fico vinculado à empresa, mas estou com um contrato mais estável, a ganhar mais, incluindo um extra devido ao meu horário. Pois é, agora vou trabalhar até ao final da noite. E as férias, essas, acho que também vão ser adiadas. Mas foi a oportunidade que me ofereceram e tenho que a aproveitar e mostrar que a mereço e dar o meu melhor.
Além do mais sempre ouvi dizer na empresa que é uma sorte conseguir ir trabalhar para aquele departamento, quer pelo trabalho, colegas e chefias que nos tratam como um igual. Vou mesmo tentar dar o meu melhor.
Aguardam-se novos episódios...

terça-feira, 4 de março de 2008

Supertramp - The Logical Song

Dilemas, dúvidas e ansiedade

Na passada sexta-feira, fui chamado pela minha supervisora que me informou que a responsável dos Recursos Humanos da mina empresa queria falar comigo.
Lá fui, estivemos à conversa numa espécie de entrevista informal, onde segundo ela própria, quis me conhecer. Perguntou sobre a minha experiência profissional até ter chegado à empresa, a minha formação académica, se já me sinto mais à vontade no trabalho, quais as minhas expectativas, em que áreas da companhia gostaria de trabalhar se tivesse essa oportunidade, o que mais gostava e menos gostava no trabalho e sugestões do que poderiamos alterar. Fui o mais sincero possível e respondi a tudo o que me foi perguntado e ao que parece gostou da minha sinceridade (mesmo das críticas e sugestões que fiz).
Resultado? Sem antever tal situação, a minha supervisora ao final do dia avisa-me para rever, durante o fim-de-semana, todos os procedimentos que eu faço ano emprego, isto porque na segunda-feira iria prestar uma prova prática juntamente com uma colega minha, para ver quem ficava com uma vaga que abriu na empresa.
Ora, por um lado fiquei super contente com esta situação, mas por outro triste. E assim vou ficar, seja qual for o final deste episódio. Se não for eu a conseguir esta posição ficarei triste é certo, mas feliz porque a minha colega merece há muito esta oportunidade. Sei do que falo pois é uma das colegas com quem me dou melhor, super profissional, sempre pronta para ajudar os mais novos e inexperientes e não se gaba disso em frente às chefias, ao contrário de colegas meus.
Já se for eu a conseguir o lugar vou ficar contente, mas triste por não ser ela, isto porque a minha colega, tal como já referi, é super profissional, já está há 2 anos na empresa (e eu apenas desde Novembro passado) e é de facto um às naquilo que faz. Mas contou-me que em tempos ficou "queimada" por discussões que chegou a ter com superiores derivado a certas condições de trabalho e que por isso nunca lhe quiseram dar grandes oportunidades. Também eu por vezes me apetece resmungar com tudo e todos derivado às falhas e lentidão dos sistemas com que trabalhamos, mas já percebi que não convém fazê-lo porque senão ficamos mal vistos. Tretas...
É certo que num desabafo e ainda não sabendo a minha colega que ia também ser chamada para a prova (porque nem a quiseram avisar na sexta, apenas ontem), disse à minha supervisora com quem tenho mais proximidade, que seria muito mais lógico e justo dar aquela vaga à minha colega, que o merece bem mais que eu, por aquilo que já deu à empresa e pela experiência que tem. Resposta da minha supervisora: "Não é uma questão de experiência, mas sim de perfil/personalidade". Bom, palavras para quê?
Mas esta situação deixa-me sem dúvida ansioso e em baixo, certamente devido a uma espécie de trauma que tenho. Faz em Maio 2 anos que após várias provas, eu consegui um estágio profissional remunerado na função pública, durante um ano. Claro que fiquei contente. Mas fiquei também triste, isto porque a minha irmã também se tinha candidatado e até teve melhor nota final que eu, mas devido a um erro do Centro de Emprego e Formação Profissional e não dela, foi excluída e acabou por não obter o estágio. Imaginem como fiquei.... e por isso imaginem como me ando a sentir agora.
É verdade que não é ninguém da minha família, mas sim uma nova amiga, mas fez-me lembrar esta situação desconfortável do passado.
Conclusão: Às vezes o mundo não é nada justo. Mas vamos esperar para ver o que acontece.

domingo, 2 de março de 2008

Fim-de-semana de arromba

Este fim-de-semana foi óptimo. Tal como eu estava a precisar.
Na sexta-feira lá fui matar saudades ao japonês com um amigo. Comi que me fartei. Mas ao que me parece não fico enjoado com aquilo, mesmo hoje à noite apetecia-me frango grelhado à moda deles e sashimi de salmão.
Depois fui ter com um grupo de amigos ao Bairro Alto e a noite acabou no Maria Lisboa. Ao contrário das sextas-feiras comuns no Maria Lisboa, desta vez havia uma festa qualquer, o que deu mais animo ao espaço e com melhor música. Dancei que me fartei... cheguei a casa eram 7h00.
Já no Sábado, a convite do X e F do Comyxtura, lá fui até Lisboa ao jantar do 3º aniversário do blog deles. Ao chegar à capital juntei-me a 2 amigos e tivemos a beber um café e a fazer tempo até à hora do jantar. Depois lá nos dirigimos ao ponto de encontro e conhecemos caras novas de outros blogues e demos os parabéns aos donos do "estaminé". Foi uma noite bem passada, com um jantar cheio de conversa e partilha de experiências, que prosseguiu noite fora já num bar do Bairro Alto. Adorei a noite de ontem, rapazes. Obrigado pelo convite. E adorei também conhecer alguns outros bloguistas, nomeadamente o Paulo e o Zé, bem como o Pinguim (que espero vir a conhecer melhor numa próxima oportunidade).
Como se não bastasse a folia, antes de cada um ir ao seu leito, ainda houve mais um tempinho de ir comprar uns bolos e ficar na cavaqueira no Miradouro da Senhora do Monte, isto com mais um amigo que entretanto se juntou ao grupo. Digamos que voltei a distrair-me nas horas e cheguei a casa novamente eram... 7 da manhã.
Mas foi bom para descontrair. Eu pelo menos senti isso. Espero haver mais momentos assim.
Uma vez mais OBRIGADO A TODOS!!!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Nancy Sinatra - Bang Bang

PS: I Love You

E segunda-feira lá fui ao cinema. Sozinho, mas fui. Mas valeu muito a pena. Confesso que este filme é um pouco lamechas, houve partes em fiquei um pouco triste. Mas em outras ri-me com as situações vividas pelas personagens e outras houve em que me deu para pensar na vida, nomeadamente no fim. Pensar como é bom estar vivo, aproveitar as oportunidades que a vida dá e ainda vai dar. Não sei bem porque, julgo que em certa medida por causa desta película, esta semana durante as minhas viagens pendulares casa-trabalho-casa, abstraia-me muito, punha-me a ver as paisagens, a pensar na vida e que se certos ciclos terminaram, outros porém estão para vir.
Voltando ao filme, não digo que é uma obra prima, mas adorei. Com um elenco fantástico, a maioria dos actores bem conhecidos de filmes e séries televisivas, cenários deslumbrantes (cada vez mais estou com vontade de visitar a Irlanda), banda sonora excelente (incluindo o tema "Fairytale of New York") e como referi dá para rir, ficar mais triste, pensar, sonhar. E além de tudo isto tem um final inesperado, não só pela revelação de uma das personagens, mas.... bom, não conto mais. Vá, ide... ide ver o filme.

PS do PS:I Love You: Ia me esquecendo de dizer que os actores que entram são lindos e andam de peito e rabo à mostra... quem me dera ter um irlandês assim. É agora que vou emigrar.

Spot Lancia Musa with Carla Bruni

Lavar as vistas

Esta semana não me posso queixar no que respeita a lavar as vistas.
Na segunda-feira passada, no meu emprego, tivemos a visita de 2 colegas da delegação do Porto que vieram ver como se trabalha cá em baixo na capital. Ora bem, reconheci este casalito porque todos os funcionários têm uma ficha pessoal na intranet e vi logo quem eram, nomeadamente ele porque é de facto muito giro. Mas ao longo do dia, nomeadamente da parte da manhã, também me apercebi que ele também se apercebeu da minha pessoa, porque do sítio de onde ele estava a "estagiar", eu ficava de costas para ele e cada vez que eu me virava ou levantava para tratar de algum assunto, via que também me olhava. Mas enfim, uma vez mais a timidez é algo que me ataca e não meti conversa com ele.
A par disso, desde o final da semana passada, tenho colegas novos que entraram em formação, um deles que pelo ar delicado também só pode ser sindicalizado, mas é muito novinho para o meu gosto e um outro pelas minhas idades, giríssimo, alto, mais entrocado e de cabelo rapado, mas julgo que joga no outro campeonato. É pena, muita mesmo, mas pode ser que me "ofereçam" o moço como afilhado. Isso sim, seria uma boa ideia. Mas pronto, foi uma semana interessante em que os momentos de pausa sempre foram ocupados com uma lavagem aos olhos fora do comum.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Alicia Keys - No one

Amy Winehouse - Rehab

Cabeça no ar... e ao ar

Quem me conhece, já se apercebeu o quanto por vezes sou distraído. E se em certas situações até dá jeito, outras nem tanto.
Uma das minhas últimas distracções custou-me algo que adquiri há uns mesitos e não o voltarei a ver.... Snif, snif: o meu boné.
Já sei, até podem dizer "chapéus há muitos, meu palerma", mas o facto é que não é bem assim. Não sou muito de usar bonés, mas há uns tempos deu-me uma pancada que queria comprar um e não encontrava nenhum que gostasse. Não é que eu seja muito esquisito com roupa, etc, mas o facto é que a maioria dos bonés que vejo não me ficam bem e muitas vezes têm logotipos horríveis, ou letras e desenhos estampados, muito na onda da malta do hip-hop e assim que não gosto. Aquele não, era um simples boné de flanela preto, liso, sem estampados, que me ficava bem e que agora me daria muito jeito. Tal como já referi em posts anteriors, cortei recentemente o cabelo curtinho e com o frio que está, o boné sempre aquecia-me a cabeça e orelhas. E agora "rien". Enfim, lá o perdi em Lisboa, na zona do Oriente, certamente caíu-me do bolso do casaco de ganga e só depois no comboio dei conta. Já o mesmo se passou há uns meses no parque de estacionamento do Vasco da Gama, onde perdi um cachecol oferecido pela minha irmã. Tinha-o deixado de pendura na alsa da mala e quando dei conta, não o vi mais. Que desatino e pior que tudo, que frio que ando agora a rapar até encontrar um novo boné que eu goste.
:( Alguém o viu??

As ocorrências estranhas desta semana

Esta minha semana foi farta em situações estranhas, umas mais que outras. Mas como não quero tornar nisto num testamento, vou apenas referir algumas.
1)Parece que temos um novo DJ de serviço na nossa linha de atendimento. Ainda não me calhou a atender, mas ao que tudo indica, depois do nosso DJ de música pimba, agora há um fulano qualquer que teima em nos ligar e dá-nos música clássica. Enfim, pancadas para todos os gostos.
2) Estava eu numa destas noites, em pleno Macdonalds da Avenida de Roma, com um amigo, à espera de sermos atentidos, quando uma qualquer adolescente asquerosa do género chunga proveniente de Chelas ou assim, com uma oxigenação de cabelo muito má mesmo, a deixar ver e bem as raizes escuras do seu cabelo, sai-se com a seguinte expressão "Estou a morrer de calor". Ela estava na fila ao meu lado para ser atendida e nisto começa a correr de forma sonora o fecho eclair do seu casaco para chamar a atenção de quem a rodeava. Enfim, vi triste figura e lá continuei em amena cavaqueira com o meu amigo. Nisto ele é atendido, de repente passo eu a ser atendido quando a tipa, toda descarada põe-se ao meu lado a olhar para mim e diz "Posso-te tirar uma batata??" Meu Deus, que fiz eu para aquela criatura se meter comigo? Imaginem a minha reacção. Fiquei atrapalhadíssimo sem saber o que fazer e queria sair dali e o raio da empregada nunca mais me trazia a garrafa de água que pedi. E ela insiste "Então, posso ou não tirar uma batata?". Lá veio a garrafa e logo saí daquele cénario de terror e a tipa a olhar para mim. Óh meu Deus, com tanto gajo ali, porque haveria ela ter engraçado logo comigo??!!
3)Sexta-feira, lá ia eu a caminho do meu emprego, quando olho para o o chão e vejo uma moedita. Lá apanhei os 2 cêntimos (dinheiro é dinheiro e já sei que sou forreta) e pensei em ir de imediato jogar no euromilhões. Apostei 2 euros, mas uma vez mais a sorte não quis nada comigo. Acertei numa estrela e número, mas como se sabe, só isso não dá direito a prémio algum. Para a semana lá estarei a tentar de novo.
4)Ontem, a noite teve também uns episódios caricatos. O primeiro já não me espanta em nada. Uma vez mais perdi-me pelas ruas de Lisboa. Lá fui eu até ao Campo Pequeno buscar um amigo para jantar, eram 19h20 quando estava a chegar, mas ao virar à esquerda, em vez de ir para a rua que vai dar às traseiras da Praça do Campo Pequeno, enfio-me pelo túnel e imaginem, quando dou por mim estava em Telheiras. Não faço ideia como lá fui parar. Só pensei "já que me perdi não vou ficar aqui à espera, tenho que tentar descobrir o caminho de volta". O facto é que ainda mais perdido em Telheiras, vi uma placa a dizer "Pontinha"/Estrada de Benfica" e pensei "Ora, se conseguir chegar ao Colombo, consigo orientar-me". E assim foi, fui ter ao Colombo, 2ª Circular e lá consegui chegar de novo ao Campo Pequeno e apanhar o meu amigo eram 19h44. Eu ao volante, é uma aventura que nunca mais acaba.
A outra situação caricata ocorreu já em pleno Bairro Alto. Estava eu e amigos meus dentro de um bar, quando eu e um deles viemos um pouco para a rua arejar devido ao fumo de tabaco e calor que se fazia sentir lá dentro. O estranho foi eu ver alguém ali a passar por mim, aquela hora da noite. Vou resumir a situação. Digamos que uma certa pessoa na casa dos 50's que conheço relativamente bem da minha terrinha (não ocupasse ele o cargo de edil), andava a passear em pleno Bairro Alto eram uma e tal da manhã, apenas acompanhado do cão. Toda a gente desta santa terra conhece as tendências do senhor e não é o facto de já ter sido casado 4 vezes e ter 3 filhos que lhe fazem esquecer a fama. Ora bem, eu que já trabalhei com o senhor há uns 3 anos e já lhe fiz imensas entrevistas quando trabalhei na área do jornalismo, é normal que o conheça e como bem educado que fui pelos meus pais, ele ao passar por mim, disse-lhe "Boa noite". Ele também respondeu, mas apercebi-me que não me reconheceu. É verdade que a rua estava escura e eu tenho um look novo, mas o senhor poderia ter-me respondido e ter desaparecido. Mas não. Depois desta cena, subiu e desceu 4 vezes a rua a passear o "lulu", não sei se numa de ver quem eu era, ou não me admiro nada, a tentar engatar o jovem desconhecido, alto e espadaúdo (que modéstia) que meteu conversa com ele. Enfim, narrei tal situação aos meus pais que se riram e disseram "há mesmo velhos tristes que fazem com cada cena".

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Só agora é que avisam??!!!!!

Maioria dos consumidores desconhece
Pagamento dos aperitivos nos restaurantes não é obrigatório

Proprietários que não respeitem Lei incorrem em multas e até pena de prisão

Quando se senta na mesa de um restaurante e começa a consumir os «couverts», também conhecidos por aperitivos ou entradas disponíveis, saiba que não tem de os pagar.

O alerta foi feito esta terça-feira pelo presidente da Associação Portuguesa dos Direitos do Consumo (APDC), Mário Frota, que, em declarações à Agência Financeira, assumiu haver «uma ignorância das pessoas a esse respeito», pelo que «a maioria delas deixa passar, continuando a pagar».

O responsável adianta ainda que «o consumidor pode recusar pagar o couvert que habitualmente os restaurantes colocam na mesa dos clientes, sem ser pedido, mesmo que seja consumido».

Em geral, o «couvert» define-o a Lei, é «todo o conjunto de alimentos e aperitivos fornecidos antes do início da refeição, propriamente dita».

Cobrar «couvert» pode levar a coima até 35 mil euros

«Os proprietários dos estabelecimentos estão convencidos que, tratando-se de um uso de comércio, que esse uso tem força de Lei. Mas o que eles ignoram é que a lei do consumo destrói essa ideia porque tem normas em contrário», disse Mário Frota à AF.

O facto é que, no particular do direito à protecção dos interesses económicos do consumidor, a Lei 24/96, de 31 de Julho, ainda em vigor, estabelece imperativamente: «O consumidor não fica obrigado ao pagamento de bens ou serviços que não tenha prévia e expressamente encomendado ou solicitado, ou que não constitua cumprimento de contrato válido, não lhe cabendo, do mesmo modo, o encargo da sua devolução ou compensação, nem a responsabilidade pelo risco de perecimento ou deterioração da coisa.»

Daí que, em rigor, o «couvert» desde que não solicitado, tem de ser entendido como oferta sem que daí possa resultar a exigência de qualquer preço, antes se concebendo como uma gentileza da casa, algo de gracioso a que não corresponde eventual pagamento.

Num futuro próximo, «pode ser que se assista à inversão do cenário se as pessoas começarem a reivindicar os seus direitos, caso contrário, pode haver problemas, se os proprietários negarem os direitos dos consumidores».

(in www.agenciafinanceira.iol.pt)

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Sexta-feira diferente

Pois é, esta minha sexta-feira foi diferente como há muito tempo já não tinha.
Depois de tentar convidar alguns meus "amigos do sushi" a quererem ir jantar, lá fui eu sozinho a um restaurante japonês que conhecia, mas de almoço, ali para os lados do Saldanha. É claro que é muito mais divertido em grupo e em convívio, mas quando não há, paciência. Lá fui então ver o buffet que eles têm à noite para não só opinar, mas dizer aos meus amigos se vale ou não a pena lá ir. Digamos que o menú é praticamente igual ao da Junqueira, e com isto até me refiro aos pratos e fotografias que nele constam, é verdade. Uma vez mais comi quase até rebentar e quando foi para pagar é que foi o pior. Fiquei tão atrapalhadíssimo. De repente dou conta que só tinha 5 euros e tal na carteira e o Cartão Multibanco ficou no carro porque paguei a portagem com ele e esqueci-me dele lá. Nunca me tinha acontecido tal. De início fiquei sem saber o que fazer, mas depois lá tentei explicar ao senhor nipónico que tinha o carro ao virar da esquina da rua (o que até era verdade) e que tinha deixado o cartão lá e que as minhas coisas ficavam ali e que eu voltava já, já. Ele aceitou e lá fui eu a correr e cheíssimo da silva, a faltar-me o folêgo até ao carro. E depois lá voltei e paguei. Mas enfim. O jantar estava óptimo e certamente vou voltar. O menú é 1 euro mais caro do que no da Rua da Junqueira, mas sendo este último mais longe, vai dar ela por ela com o dinheiro que gasto em gasolina. Ah, e fecha mais tarde.
Depois disso lá fui ao cinema sozinho, até me juntar a malta amiga da noite. Estava indeciso entre ver o último filme do Tim Burton e a "Expiação" (que ainda quero ir ver) e no final decidi-me por outra película fui ver o "Jumper". Digamos que o filme é engraçadeco dentro do género, mas nada de extraordinário. Mas gostei de algumas cenas, efeitos especiais, do poder de teletransportação que não me importava de ter e claro está, do actor...
Entretanto saí do cinema e juntei-me a uns amigos num bar no Bairro Alto e posteriomente zarpamos ao Maria Lisboa, que uma vez mais, à sexta-feira, é fracote. A DJ d serviço desta noite também não ajuda muito, mas ainda nos divertimos imenso e dançamos e rimos, foi um fartote. Resultado? Cheguei a casa eram 7h00 da manhã, ou seja, tive quase acordado 24 horas seguidas. Não é muito complicado perceber o que passei a fazer Sábado e Domingo, pois não? A dormir e descansar.

Miradouros

Pois é, não sei se já se aperceberam mas finalmente as obras do Miradouro de Santa Engrácia, perdão, S. Pedro de Alcântara terminaram. Levaram anos e anos, mas até foi por uma boa causa. O local está lindíssimo. Tudo muito arranjadinho e restaurado, com uma fantástica vista pela cidade Lisboa e agora com um jardim para passear durante uma tarde de fim-de-semana, ou quem sabe como eu, já mesmo à noite. Adorei rever aquele mapa da cidade de Lisboa num mosaico e tentar perceber ao longe onde ficavam certas referências lá descritas. Já no jardim, que fica num patamar/varanda abaixo, fez-se um passeio agradável, onde além de estar uma fonte muito engraçada a imitar um curso de água natural (com imenso cheiro a cloro, diga-se), podemos encontrar diversos bustos em pedra, de várias figuras da história de Portugal. Vale a pena visitar.
Entretanto, aproveitei para visitar também outros 2 miradouros de Lisboa, o da Graça e outro que me esqueci agora do nome(oops), a convite de um amigo, que além de me permitir ver a paisagem da capital à noite em diferentes pontos de vista, fez-me verificar que também estes estão a precisar de um arranjinho. Um deles inclusive estava cheio de sangue no fresco em que tem o tal mapa da cidade. Mas parecia que estava a adivinhar tal situação porque vi entretanto uma notícia na "Visão" a referir precisamente que todos os miradouros de Lisboa vão ser restaurados. Boas novidades, então. Agora só espero que não levem tanto tempo como o de S. Pedro de Alcantâra. Deixo aqui umas fotos (desculpem a má qualidade) do já restaurado miradouro para abrir o apetite para uma visita.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

"Betto Feio"

Bom, ando numa fase de metamorfose, por assim dizer. Digamos que esta semana tomei duas decisões (já anteriomente pensadas) e eis-me que fiz uma mudança de look.
Para começar, lá peguei na minha pessoa e fui ontem aparar o meu cabelo, que já não via tesoura há cerca de 7 meses (desde finais de Junho do ano passado). Mas o corte até foi pouco. Com a trunfa enorme que tinha, pedi para me cortarem à máquina 2 ou 3.
Lá o meu barbeiro foi sensato e disse para cortar primeiro à pente 6 e se quisesse depois cortava-se mais. Fez bem, porque depois apenas cortei à pente 5. Ainda assim, uma grande tosquia. Cá em casa, a pior reacção foi mesmo a da minha mãe que me gosta de ver com o cabelo maior. Detestou, disse para não repetir e até me chamou de nomes como refugiado, kosovar e até kitchinet (uma tentativa falhada de me chamar snikhead... lol). Enfim, mães.
Já no emprego, houve quem gostasse. Uns disseram-me que ficava melhor porque se via melhor os meus olhos que são expressivos (eu não gosto muito deles, mas enfim), outros porque assim fico mais novo, uma colega minha disse-me até que assim parecia mais alto. Opiniões. Mas apercebi-me que de uma maneira geral ficaram espantados por este corte "radical", mas até gostaram, até notei que "certos" colegas gajos se puseram a olhar para mim.
Mas esta mudança não fica por aqui, é verdade. Hoje lá fiz mais das minhas e sei lá, apeteceu-me variar. Acordei cedinho e pensei, sei que vou atrasado mas vou fazer uma coisa diferente. Vou-me mascarar. O carnaval também é quando o homem quiser. E pronto, lá ao final do dia, depois de sair do emprego (que hoje foi entediante, não havia quase trabalho, o que me dá sono) fui até a um estabelecimento e lá encontrei uma fantasia engraçada.
Sentei-me numa cadeira e lá um senhor vestido de branco mais a sua assistente me colocaram esta formidável "máscara". E o melhor de tudo é que é tão boa, tão resistente, que vai dar para eu a vestir diariamente durante os 2 próximos anos. Falo claro da fantasia "Betto Feio", uma ideia que roubei a um amigo meu que falou há umas semanas nela e que eu a pus em prática. Como já devem ter calculado, é inspirada nessa querida, a "Betty Feia".
E pronto, lá assim me vou manter em estado de metamorfose no meu casulo durante os próximos tempos. Não digo que vá virar Cisne, mas pelo menos ficarei diferente.
Há dias fántásticos e cheios de "vipes", não há?

Fim-de-semana cultural

Este meu fim-de-semana foi mesmo em cheio. Mas o melhor de tudo é que foi muito cultural.
Na sexta-feira lá fui com um punhado de amigos jantar a um restaurante japonês que adoro. As saudades que tinha daquilo. Só de pensar neste momento naqueles paladares, está-me mesmo a apetecer comer outra vez sashimi. Sim, porque a culinária também é cultura.
Já no Sábado fui com um grupo de amigos e conhecidos, entre eles 2 dos meus "sobrinhos" preferidos, ver a peça "Paranormal" com o Joaquim Monchique. Isto pela fantástica quantia de 1 euro cada bilhete (sou mesmo Tio Patinhas, avarento, avarento). Bom, digamos que não achei a peça fenomemal, um pouco brejeira até, mas diverti-me em alguns bons momentos durante aquela hora e meia. Foi giro e uma noite diferente.
Já no Domingo, a convite de alguém a quem vou usar o lápis azul e não mencionar nome (ah ah ah), lá fui até à Gulbenkian ver a exposição permanente que têm e adorei. Artefactos e objectos da cultura egípcia, grega, romana, oriental, chinesa, senti-me como que a recuar no tempo e a imaginar como seria a vida, o quotidiano naquelas épocas, por que vidas e mãos passaram aqueles objectos. Depois também me impressionaram várias peças fantásticas vindas directamente de França (espero que não por cegonhas, coitadinhas)da corte de Luís XIV, esse grande querido, bem como pinturas lindíssimas de Rubens ou por exemplo Rembrand. Quem me dera ter uma daquelas na parede da casa... mas o euromilhões não sai.

Bom, este passeio acabou só depois de termos visitado uma exposição estranhíssima na parte de Arte Contemporânea, com vídeos e sons alucinantes, alguns até com salas de exibição assustadoras, mas em certa medida até nos divertimos. Ó "Chefe" obrigado pela tarde e pela companhia, adorei imenso (e já agora pela foto de tua autoria).
Bom, espero que fins-de-semana como este se repitam, é sinal que ando bem ocupado e sem ter a cabeça a pensar em disparates e coisas semelhantes.

Mas ainda há dúvidas?


Sei que esta foto parece uma brincadeira de mau gosto e ajuda a não credibilizar a teoria que pode ter sido de facto esta senhora a autora do desaparecimento da própria filha, mas ao comparar esta foto com o retrato-robot podem-se ver muitas semelhanças, não?

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Dido - Here With Me

I am what I am
I do what I want
But I can't hide...

Cardigans - Erase Rewind

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Lamechices brasileiras em dia de Carnaval

Hoje apeteceu-me ouvir estas duas músicas.
A primeira bem velhinha, era eu um "mini-me" e fazia parte da novela Roque Santeiro, se a memória não me falha.

(Elba Ramalho - De volta pro aconchego)

A segunda bem mais recente.

(Adriana Calcanhoto - Fico assim sem você)

Simplesmente não

É mesmo assim.
Por vezes mais vale não sermos quem somos, embora seja mesmo isso que nos apeteça.
Só que ao sê-lo, uma vez mais criam-se expectativas, sonhos, logo eu um mestre em ilusões.
Por vezes mais vale não pensar, mais vale não falar, mais vale não agir.
Verdade seja dita que se também não o fizer, não pensar, agir ou falar, ninguém o saberá mesmo. Que algum dia sequer pensei numa determinada coisa ou situação, porque não passará mesmo de uma ideia e não de algo levado à prática. Não é que isso seja o mais importante para mim, ser ou não reconhecido por aquilo que fiz, só que me dá especial alegria e prazer em ver os outros felizes.
Mas se por mais que alguém se esforce, as tentativas saiem goradas, o que fazer?
Certamente nada.
Simplesmente não fazer ou pensar em coisa alguma.
Simplesmente não o fazer.
Simplesmente não...

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Astérix e a Lista de aniversário

Ontem tive uma agradável noite com 2 amigos meus. Além de termos estado à conversa (em várias zonas da cidade, desde o Oriente, Casino de Lisboa, Praça do Chile e até ao pé do Júlio de Matos) e no convívio, fomos ainda ver um filme ao cinema.
Bom, quanto ao filme em si, fomos ver o "Astérix nos Jogos Olímpicos". O filme não é dos melhores. Tem alguns momentos com piada, mas não é daquelas películas em que saio da sala saciado de tanto rir. Mas é bom, quanto mais não seja para distrair do stress do dia a dia e descansar as vistas. Como referência aos jogos Olímpicos, aparecia com cada gajo bom em tronco nú e por vezes só em tanga... :P (Suspiro)
Mas o argumento não é nada de especial. O actor que faz de Astérix já não é o mesmo, o que me irritou um pouco. Demais está o actor que se faz de Júlio César, o papel está brilhantemente interpretado "Avé... moi". Ainda de referir que neste filme há algumas participações especiais, como o do Michael Schummacher(o qual não me fez rir muito, muito, mas o seu momento durante uma corrida teve a sua piada) e o Zidane.
A par disso, um momento que marcou a noite foi uma conversa sobre sonhos, mas também quando falamos da minha carta astral (rica sina a minha, ou por assim dizer, bela personalidade difícil a que tenho). Um outro momento que me levou a pensar no meu regresso a casa foi... prendas de aniversário. Estavamos nós na Worten a falar em signos e datas de aniversário, quando o meu amigo Hydra diz na brincadeira que queria um jogo de PC para os anos. Mas mais piada teve, quando o meu outro amigo, o Arms, pega na deixa do Hydra e mostra o que queria como prenda. O momento foi engraçado, mas ao mesmo tempo um pouco idiota para mim. Porquê? Porque naquele momento fiquei sem qualquer reacção ou ideia do género "O que gostava eu que me oferecessem"! Isto pode soar a estranho, porque pode levar a pensar que sou um gajo rico e que tenho tudo na vida (tipo posh), bem pelo contrário, mas julgo que certamente, qualquer coisa que me ofereçam eu fico agradecico, principalmente pelo gesto e intenção. Mas mesmo no caminho para casa fiquei a pensar e não descobri o que gostava de ter. Estranho, não? :S

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Estranha forma de vida

Cada vez ando mais sem perceber bem o que se passa comigo, com a minha cabeça, a minha vida...
A nível profissional, enfim, não estou na minha área mas até nem desgosto do que faço e sempre vai entrando algum na conta, no final do mês (aliás, esta semana esta situação foi mesmo das poucas coisas que trouxe alguma felicidade à minha vida).
Mas a nível pessoal é que a porca torce o rabo. Penso na minha vida, no meu passado, no meu presente, no meu futuro e fico como que a vaguear algures por aí, no espaço, no tempo e certamente só a pensar em porcarias que me deixam deprimido.
Não é que eu ande desesperado à espera de algo ou alguém (acho que essa fase já passou), mas de facto sinto saudades e necessidade de ter novamente uma relação. Mas por outro lado, a minha cabeça magica em tanta, tanta, mas tanta coisa, que me leva a pensar se não estarei melhor assim.
Ultimamente tenho conhecido algumas pessoas, umas bem mais interssantes para mim, que outras e felizmente algumas tornaram-se parte da minha vida, bons amigos. Confesso que se de entre as pessoas que tenho conhecido, algumas mais valia nem saber da sua existência, uma ou outra porém já me fizeram pensar em um dia ser novamente feliz. Mas depois penso, "Tales, não estás melhor assim? Tu nem conheces ainda bem a pessoa em causa. E se te acontece como anteriormente?". Um conjunto de pensamentos confusos oscilam dentro da "caixa córnea". E se a pessoa em causa tem um feitio como aquele que apanhei na relação anterior? Desconfianças em que me acusavam de tudo e mais alguma coisa, coisas que não fiz e que nem sequer tencionava fazer, coisas que me magoavam, algumas até para testar os meus limites. Será que assim não estou de facto bem melhor? Ao menos não tenho ataques de pânico súbitos de outrora, em que sem nada ter feito, bastava certos gestos, suspiros ou acções de alguém para perceber que vinha aí discussão e eu sem saber ao certo por que razão. Uma violência psicológica do pior que há. Foi preciso ganhar coragem e saltar fora de uma carruagem de montanha russa, que fazia o mesmo looping vezes e vezes sem conta, a um ponto que me ia dando cabo da minha sanidade mental. Três meses desgastantes. Será que sozinho não seguirei a minha vida bem melhor?
Provavelmente até pode ser, mas o facto é que sempre senti isso e continuo a sentir que a felicidade alcança-se a dois.
Bom, vejo o lado positivo da questão, este ano não gasto dinheiro com alguém no dia dos namorados. Em compensação vou oferecer uma prenda a mim mesmo no valor de 508 euros. É verdade que o dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a disfarçar tristezas.
Mas verdade seja dita, sinto-me muito confuso, sem saber se não estarei melhor assim, mas por outro lado, sinto também a falta de ter alguém, de ser de alguém, de ser alguém.

domingo, 27 de janeiro de 2008

A blow work... my first time

Como em quase tudo há uma primeira vez. Este fim-de-semana tive a minha estreia num auto-stop. Desde o Verão que são várias a vezes que passo por elas, mas sei lá, nunca me mandavam parar e escapava-me sempre. Eu também agradecia porque era uma perda de tempo. Embora uns achem que eu guie bem, outros nem tanto, o facto é que quando conduzo, sei das minhas responsabilidades e portanto, não bebo.
Ia eu no Sábado por um amigito a casa (Sir H from the ÚKapa), quando me mandaram parar. Lá encostei, um pouco nervoso e fui dando resposta ao que me era solicitado. Felizmente estava acompanhado e o meu amigo ajudou-me e lá entreguei um molho de papéis ao senhor agente para que ele escolhesse quais os que interessavam. Ainda assim, o polícia lá percebeu que pelo meu nervosismo e pelo facto de eu não saber quais os documentos ao certo, que aquela era a minha primeira vez.
Depois desse momento, o agente pergunta:
- O senhor bebeu?
- Sim... um café.
- Mas café não tem alcool, por isso se tiver sido só isso não há problema.
- Sim, foi um só café.
- Ora bem, então venha aqui por favor para fazer o teste. Vá, encha o peito de ar e sopre com força.
Comecei a soprar...
- Tem que ser com mais força.
Lá fiz mais força até sair do aparelho um som que parecia dum apito.
- Bom, já chega... Deixei cá ver... Sim, deu 0.0, não bebeu nada.
- Tal como disse.
- O senhor vai seguir até A**m***a?
- Sim, mas antes vou deixar o meu amigo por aqui e só depois sigo até lá.
(Que perspicaz, viu onde eu morava pelos meus documentos, lol).
- Ora então muito bem, uma boa viagem.
Lá me meti dentro do carro para seguir viagem ao que quando meto a mão ao bolso do casaco para guardar a carta de condução dentro da carteira, apercebo-me de algo. Que tinha uma outra coisa dentro do bolso, que felizmente quando tirei a carteira pela primeira vez, não veio atrás. Seria um momento embaraçoso para mim, claro. Era nada mais nada menos que algo que uma outra brigada tinha andado a distribuir pelas noites do Bairro Alto. Um kit de sexo seguro oferecido pelas brigadas da ILGA. Bom, vou guardá-lo, quem sabe para usar qualquer dia, bem como vou guardar este momento engraçado, para mais tarde recordar.

Spot Fiat Bravo

Também eu gostava de ter uma criatura destas, até é bem gira.
;)

Gianna Nannini - Meravigliosa Creatura

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Morreu Heath Ledger

Fiquei deveras triste e chocado com a notícia. O actor Heath Ledger foi encontrado sem vida no seu apartamento de Nova Iorque. Tudo indica que esta morte ocorreu devido a uma overdose ou suicídio, mas a investigação ainda não está concluída.
Sempre gostei deste actor de 28 anos, ainda fazia ele papéis de puto, por exemplo no filme "10 Coisas que odeio em ti" (10 Things I Hate About You). Mas é certo que passei a sentir um carinho especial depois da sua interpretação em Brockback Mountain", como Ennis Del Mar.
Actualmente tinha sido escolhido para interpretar o papel de Joker, um dos principais vilões de Gotham City, na nova sequela de Batman.
Um até sempre Heath Ledger... e obrigado por teres levado alguns de nós ainda a acreditar em relações e histórias como de "Brokeback Mountain".

Cobardia... exacto, fala o roto para o nú

Ora bem, vou dedicar este post a todos os anónimos que me têm escrito, mas especialmente a um, que por não saber de quem se trata, não o vou identificar. Parece algo óbvio, não?
Escreve então o caro leitor num dos seus últimos comentários, a propósito dos meus 3 anos após estreia:
"Já sei q n vais aceitar o meu comentario pra variar. Cobardia, só gostas q se diga bem. Assim vale a pena ter blog."

Ora bem, aviso desde já que:
1) Apenas tenho publicado comentários de leitores que assinam os mesmos, mesmo que tenham anónimo e depois colocam o seu nome em baixo;
2) Engraçado alguém falar em cobardia quando nem sequer mostra coragem em dar a "cara", um nome, um nick e apenas criticar naquilo que escreve;
3) Caro anónimo, se verificares bem, tenho comentários a dizer bem e mal, a questão é que estão devidamente identificados quanto ao autor.

Portanto, se queres direito de antena, assim o terás quando cumprires alguns requisitos, senão, vai comentar para outra freguesia.

A gerência agradece (mesmo)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Parabéns avózita

Bom, aqui fica uma música do albúm que dei hoje como prenda de anos à minha avó. Eu já há anos que não curto muito o Paulo Gonzo, mas enfim, gostamos de fazer a velhota feliz, o que se pode fazer.

Paulo Gonzo - Jardins Proibidos

3 anos após estreia

Pois é, fez ontem, dia 20 de Janeiro, 3 anos quanto à minha estreia no que respeita a relações íntimas a nível físico. 3 anos sobre a minha primeira vez, o meu primeiro contacto de teor sexual com alguém. Enfim, recordações estranhas é certo, tendo ainda mais em conta que a minha primeira vez correu tão bem (reparem, isto é tom irónico para quem não percebeu, ok?), que faz também hoje 3 anos que imagine-se, apanhei chatos. Grande brinde, não? Uma primeira vez, com alguém minimamente conhecido e sai um jackpot destes. É que nem o facto de se usar protecção nos livra de um incidente "chato" como este. E o stress que foi para resolver o problema.
Mas o que passou, passou.
Bom, lá passaram 3 anos. Em certos aspectos acho que amadureci bem. Por outro lado, noto que em certa medida ainda sou tão ingénuo que se não tiver o olho vivo, deixo-me encantar de novo e volto a cair em falsas promessas e expectativas.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Ai Mouraria.... na velha Rua da Palma

É engraçado as surpresas que por vezes o destino nos prepara. No passado Sábado por motivos menos bons, fui reencontrar algo que me trouxe lembranças e recordações felizes e bonitas. Pena foi ter ocorrido numa altura em que não tive tempo para saborear aquele acaso, também derivado pela tensão e preocupação do momento.
Tal como já referi anteriormente, o meu passado fim-de-semana foi passado nas urgências derivado a maleitas de familiares meus. Só que numa das situações, em que tive que seguir sozinho para Lisboa de carro e tentar dar com o Hospital S. José sem me perder (e realmente foi um feito, não me perdi), reencontrei um lugar para mim muito especial. Um local onde desde que nasci e até aos meus 12 anos, ia com alguma frequência. Falo da Associação de Socorros Mútuos dos Trabalhadores da Indústria e do Comércio. Uma espécie de hospital privado, onde os meus pais pagavam cotas e era lá que eu e a minha família tinhamos as consultas médicas de várias especialidades. Como me lembro de lá ir em pequeno às consultas de otorrino, pediatria, dermatologia e oftalmologia (o que eu na altura adorava aqueles óculos onde se punham várias lentes). E os tempos que eu e a minha irmã lá brincavamos nas salas de convívio ou de espera ou mesmo no bar ou com antigo telefónico público vermelho que lá tinham, daqueles muito grandes e rectangulares, pintados a vermelho e ainda com algarismos que tinham que ser discados afim de se efectuar uma chamada. Tantas recordações me trouxe aquele momento. O engraçado de tudo isto, é que há anos não passava em frente daquele edifício e por um acaso da vida, à procura de um local para deixar o carro e ir para S. José, estacionei-o mesmo à porta e só quando saí da viatura, me apercebi de tal. E quando digo que também me é muito especial desde que nasci é mesmo verdade. Faz por esta altura 25 anos, seis meses e uns dias que duas alminhas vieram ao mundo naquele edifício, de uma só vez(eu e a minha sister). Ah pois, que eu nasci em Lisboa, mas não no aviário/chocadeira nacional, vulgo Maternidade Alfredo da Costa. "Eu sou chique, tá meu bem"! (Óh pra mim armado em posh, como diria um amigo meu). Estou a brincar, cada um nasce onde nasce e infelizmente nos tempos que correm, se chegarem a uma qualquer maternidade antes de nasceram já não é mau.
Mas isto para referir que foi uma coincidência fantástia aquela que eu tive na noite de Sábado. Reencontrar o meu passado na "Mouraria.... na velha Rua da Palma" (onde fica precisamente esta Associação). A ver se para a próxima passo lá com mais tempo e se me permitirem, visito as instalações por dentro e principalmente o 2º piso, o da maternidade, para matar umas saudades.
:)

domingo, 13 de janeiro de 2008

The Cloud Room - Hey Now Now

Quero agradecer ao Eskimo Friend ter-me me dado a conhecer no blog dele, quem afinal é a banda que toca este tema. Há que tempos a ouço de cada vez que vou ao cinema, isto porque é a música que passa no anúncio da Pepsi. Adoro-a e embora já tentasse, ainda não tinha descoberto de quem era. Uma vez mais, obrigado Eskimo Friend.

Aluado

Não sei o que se passa comigo esta semana. Não sei se é da lua cheia, se é por outro motivo qualquer, mas sei lá, sinto me estranho a nível sexual.
Há muito e muito tempo que não é hábito o fazer com esta regularidade, mas esta semana, quase diariamente ponho-me a fazer certas coisas íntimas sozinho, tem me puxado para isso. Mas pior, hoje acordei mesmo com vontade de estar com alguém para.....
Bom, o melhor é mesmo hoje ficar por casa, sossegadito a ver se isto me passa. I hope so.
:S

Rihanna - Shut Up and Drive

Espero bem que estes carros estejam no seguro, lol.
:P

ER - Serviço de Urgência

Este meu Sábado foi do mais atribulado, stressante e em certa medida aflitivo que há.
De tarde lá tive que ir a "voar" em direcção ao Hospital de Vila Franca de Xira. Motivo? O meu avô paterno que se encontra num lar, teve súbitas fortes dores de estômago e de tal forma se queixava e não queria comer nada (o que é raro naquele homem, é ainda pior que eu) que o levaram para as emergências de Vila Franca. Lá estive de tarde, horas infindáveis com o meu pai e uma das empregadas do lar. Depois de várias análises e tratamentos, lá se chegou a uma conclusão: O meu avô tem diabetes (algo que já se sabia há uns anos) e se não tem cuidado ganha feridas (ao que parece é comum em pessoas com esta doença) nas extremidades do corpo, principalmente nos pés. Ora, teimoso como é, só passado muito tempo e já quando uma ferida estava mesmo muito grande, se queixou à enfermeira do lar. Aquilo já estava de tal forma "feio" que lhe tiveram que dar um antibiótico muito forte para sarar aquilo. Ora bem, as dores no estômago afinal era do antibiótico. Lá lhe receitaram algo para tomar para o estômago, deram-lhe alta e em princípio tudo se irá resolver.
Chego a casa, outra complicação das piores. A minha mãe há 4 dias não parava de sangrar do nariz. Como resultado, ontem de manhã foi ao Centro de (pouca) Saúde de cá para ver o que lhe podiam fazer ou receitar. Azar dos diabos. A "puta" da médica que estava de banco era a bruxa que toda a gente detesta. A vaca da mulher, de médica não tem nada. Mesmo eu já tive problemas com ela porque nunca receita nada de jeito, isto quando não receita remédio algum. Todos os utentes se queixam dela, alguns inclusivé já escreveram cartas a reclamar dela, o facto é que o Director do Centro de Saúde reformou-se e ela, imagine-se, ficou como nova Directora. Como é possível este país continuar a dar boas vidas a quem é mais incompetente?
Mas prosseguindo, a minha mãe lá foi, explicou que há 4 dias estava assim e ela nada lhe receitou, apenas mandou pôr um rolinho de algodão com água oxigenada (coisa que estavamos fartos de fazer em casa) e disse que se aquilo não passasse, tinha que ir a um otorrino. Quer dizer, há 4 dias assim, porque então não marcou logo uma consulta?
A minha mãe lá veio para casa e se antes as hemorragias nasais eram espaçadas, parece que a minha mãe (isto porque eu estava em Vila franca, no hospital e não estava a par de tudo) passou a ter uma hemorragia que não mais parou.
Lá chegamos a casa, eu e o meu pai, fomos de novo ao Centro de Saúde, graças a Deus que a bruxa já não estava de banco, e colocaram a minha mãe nas urgências a ver se aquilo passava. Teve cerca de duas horas e como não passou, o médico decidiu transferi-la para S. José. Mas antes a minha mãe quis ir uma última vez ao wc antes de ir para Lisboa, pois estava muito aflita. Lá foi, acompanhada da minha irmã e uma enfermeira, mas ao se levantar, desmaio e vomitou dois enormes montes de sangue já empastado e coagulado. Lá os bombeiros a colocaram de imeditado na ambulância, seguiram e eu depois segui sozinho de carro para Lisboa e lá cheguei ao hospital.
Vá lá, manti o sangue frio e lá cheguei e sem me perder (afinal parece que em momentos de aflicção o meu sentido de orientação funciona). A minha irmã, essa, tive que a deixar em casa, tal o estado de choque quando viu a minha mãe vomitar sangue, estava branca como cal e estava a ver que não tarda também ela iria desmaiar.
Já em S. José, encontrei o meu pai, que tinha ido também na ambulância e estivemos ali horas e horas à espera de algo. Cerca de 3 horas e meia. Se antes tinha tentado manter a calma, confesso que durante aquele tempo comecei a fraquejar e a ficar preocupado, quase a chorar porque não sabia de nada, apenas que lhe estavam a fazer análises. Até que perto das 4h00 lá nos chamaram, e informaram que a minha mãe estava melhor e ia ter alta. Acho que lhe laqueram ou queimaram quimicamente uns vasos sanguíneos no nariz, para ver se aquilo estancava.
Mas o que me irrita, no meio disto tudo, foi porque é que a vaca da outra médica não disse logo para a minha mãe ir a S. José. Foi preciso chegar onde chegou.
De facto estamos bem entregues à bicharada neste país. É este o nosso fantástico sistema de saúde.

She strikes again

Bom, depois do post anterior da minha colega de trabalho, digamos que ela quis saber um pouco mais de mim.
Sexta-feira, hora de almoço, umas quantas pessoas na copa e ela pergunta:
L - Então N, quantos anos tens mesmo?
(Ao que eu, com a boca ocupada, diga-se, de comida, tive que esperar uns segundos para falar).
L - Então não dizes?
A - Deixa o rapaz acabar de mastigar, não vês como está com a boca cheia?
L - Mas são 24, não é? Já tinhas dito no jantar de Natal.
(entretanto acabo de mastigar).
N - É mais um, são 25.
L - Sim, sim, é a volta disso, tenho essa ideia. Já ninguém tem essa idade. Não novinhos e ainda tão inexperientes!!!

(O que será que ela quis dizer com aquilo????)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

És lindo pa c***lho ... ou não!

Ora bem, se por ventura tiverem lido um post que escrevi há umas semanas, onde por exemplo faço um comentário ao facto de uma colega minha de emprego, me ter galado durante o jantar de Natal da empresa, pois fiquem a saber que há desenvolvimentos, é verdade.
Depois da dita "piquena", senhora dos seus 30 e muitos, casada e mãe de família me ter dito que eu era interessante e fazia o seu género, eis que hoje a colega voltou a atacar.
Tudo se passou na hora de almoço, na copa da empresa, onde gentilmente, a minha colega disse que tem tantos chocolates e bombons em casa (resultado de prendas de Natal) que lá trouxe uns para nos deliciarmos enquanto bebericamos um cafezinho. Lá começou a oferecer e a distribuir, mas eu que hoje me atrasei para ir almoçar, não aceitei de imediato porque estava ainda a comer o almoço. Nisto, a dita despede-se do grupo para voltar para os seus afazeres, mas não sem antes se virar para mim e dizer: "Se quiseres, depois no final de comeres, passa lá ao pé de mim que dou-te um bombom na mesma. Mas só um bombom porque sou uma mulher casada".
É obvio que perante tal frase, uma vez mais, fiquei sem reacção e as colegas dela ficaram a olhar para mim e a rirem-se e eu a corar... corar. Enfim.
Mas no meio disto pus-me a pensar " mas eu não disse nada, nem lhe fiz proposta alguma, por que raio veio aquele conversa???!!".
Estou a ver que tenho que ter cuidado senão qualquer dia ainda sou abordado no elevador por ela, de uma forma muito pouco ortodoxa.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008