domingo, 9 de dezembro de 2007

Uns com Bússola Dourada e eu sem nenhuma

Este final de semana foi deveras ocupado, a ponto que nem tenho tido quase tempo para me sentar em frente ao pc, ler uns blogs e escrever um pouco. Mas hoje, vinguei-me e eis-me aqui de novo. Um dos motivos para esta situação foi a de andar um pouco cansado e também derivado ao número de actividades em que andei entretido.
Na quinta-feira por exemplo, lá fui ao cinema ver esse filme tão anunciado, "A Bússola Dourada". Em jeito de resumo, gostei do filme. Mais uma história de fantasia para miúdos e graúdos, em que umas personagens lutam para descobrirem certas verdades do mundo e são por vezes barrados por membros de uma organização que luta para que essas verdades não sejam reveladas. Fez-me lembrar um pouco a Idade Média, a Inquisição e a Igreja Católica, para ser franco. A par disso, gostei dos efeitos especiais, das personagens e dos animais que surgem no filme. Só senti que por vezes, certas partes do filme passavam de forma muito rápida, mas depois soube o porquê. É que este é o primeiro filme de uma triologia baseada em livros, e como tal, não é possível contar tudo e de uma forma tão pormenorizada. Já no "Senhor dos Anéis", por exemplo, senti o mesmo, mas aí esta prevenido porque já tinha lido os livros antes.
Bom, já na sexta, depois de ter chegado a casa do trabalho, lá fui ter com um amigo e suas amigas e ficamos pela noite de Lisboa a conviver e a conversar e voltei tardíssimo. Resultado?
No Sábado tive apenas tempo para dormir, acordar, tomar um banho e passar umas peças de roupa a ferro e zarpar até Lisboa, local de encontro de uns quantos colegas de trabalho para o jantar de Natal da empresa. Lá partimos de carro uns atrás dos outros para a IC19, quando, ao entrar neste Itenerário, com tanto carro, nos separamos e perdemos contacto visual uns com os outros. Resumindo, eu com o meu fantástico sentido de orientação, mal saí da IC19, perdi-me entre bairros e mais bairros. Ora bolas. Lá pedi ajuda a uma rapariga que ia a passar e ao lhe perguntar se me poderia indicar para que lado ficava o meu destino, simplesmente responde "Pô, me desculpe, mas eu não sei não. Eu também não sou daqui". Lindo, lá continuei perdido mais um pouco, as ruas desertas, quando vejo uma senhora a deitar lixo num contentor e peço ajuda. Lá a senhora me disse para voltar para trás, por onde eu tinha vindo e contornar uma rotunda ao pé do super-mercado "LIDer" e seguir sempre em frente em todas as outras rotundas. Assim o fiz e depois de ter avistado o MacDonalds daquela zona (ponto de referência que nos foi dado como sendo próximo do local do jantar de Natal) dei-me por feliz, isto porque o jantar esperava-me. Mas mais pasmado fiquei quando lá cheguei e boa parte das pessoas que partiram na "minha" caravana ainda não tinham chegado. É que eles com mapas e até um GPS, perderam-se e chegaram lá depois de mim. Ou seja, nem sempre as novas tecnologias funcionam correctamente. O jantar lá se passou, enfim, comemos e bebemos mal e pouco (opinião partilhada pela maioria), não houve prenda dada pela empresa, mas compensou o karaoke de alguns (ainda não foi desta que tive coragem para me atrever a tal)e o convívio. Aliás, numa conversa entre colegas, em que elas falavam deles, há uma com os seus 30 e muitos, casada e mãe de família, que se saí com a brilhante afirmação: "Dos rapazes que entraram agora nesta última formação, és o único que acho interessante, pelo menos dentro do meu género". Pois, imaginem como corei e fiquei calado por uns bons momentos depois daquela frase.
Enfim, lá terminou o jantar e a convite, fui com uns quantos colegas ouvir uma banda a tocar ao vivo num bar de Santos. Aquando de estacionar o carro, lá nos separamos, porque encontrar lugar à 1h00 da manhã ali não é fácil. Lá consegui encontrar um, quase ao pé de um colega meu e como ele sabia qual era o bar, fui com ele e lá nos encontramos todos.
Mas o pior veio depois. Esse meu colega entretanto foi à vida dele e mais tarde eu fiquei sem saber ao certo onde tinha o carro, pois "fiei-me" que ele só se iria embora ao mesmo tempo que o resto do pessoal. Lindo, andei perdido entre Santos e S.Bento à procura do meu carro. Cerca de uma hora entre aquelas transversais que nunca mais acabavam, sozinho e a ver se ninguém me assaltava. Nem um polícia a quem pedi gentilmente ajuda me auxíliou. Já meio em pânico, desesperado e mesmo muito cansado, encontrei a rua e o carro. Esgotante, uma hora a pé para baixo e para cima. Mas o melhor é que se fosse de dia, se calhar até tinha percebido onde tinha estacionado, mas de noite, com a rua escura, não tinha percebido. Pois bem, o carro estava mesmo em frente ao portão do ISEG, local que até conhecia porquê na minha época de estudante até estive por lá, na biblioteca, a fazer uns trabalhos para uma cadeira de economia.
Lá rumei a casa, deitei-me e dormi imenso e tanto e tanto... zzzzzzz.
Este meu sentido de orientação é sem dúvida um "Must"!!!

5 comentários:

Hydrargirum disse...

Ena ena!!! Isso é que tem sido paródia!!!!:)))))

Agora a parte de tu te perderes...já só me apetece dar-te choques eléctricos!!! Da próxima vez que te vir levo um "tazer"

Hydrargirum disse...

Estive sim confesso!:)

LOL

Levas ca bússula na tola!
Nunca mais te perdes!vais ver!

Campino de half bowl (meia tijela em Inglês)LOL

TheTalesMaker disse...

Até parece que não estiveste incluido na paródia.
:P

Frankenstakion disse...

QUe grande aventura. Bem melhor que ficar em casa com problemas "gastro-intestinais" e ter que ir à casa de banho de 5 em 5 minutos porque se comeu qualquer coisa estragada algures. O meu fds foi uma aflição...

paulo disse...

E que vingança! Eu ando no mesmo ponto que tu, acrescentando o cansaço físico. O teu clássico sentido de orientação: tens mesmo de arranjar um GPS (animado, se possível). Ah, e nós não temos ido ao cinema: falta de tempo! Acho que já estou farto de repetir esta desculpa, mas tem sido isso mesmo, sinceridade pura. Portanto, desculpa não te ter comentado assim tanto! Um abraço