Será que quando se está interessado em alguém, deve-se tentar insistir nessa aposta?
É claro que depende de pessoa para pessoa, de caso, para caso, de propósito, para proósito.
Hoje em dia, cada vez mais noto que as pessoas parecerem interessar-se por outras mas até certo ponto, parece-me um interessar relativo. Umas sentem-se interessadas por alguém, mas enquanto o alguém não se decide, vão dando umas voltinhas com outras que lhes suscitam algum interesse.
Há as outras também, que estando interessadas em muitas voltinhas, vão mantendo o interesse em alguém até se cansarem dessa vida e ficarem de vez com esse alguém, ou seja, uma espécie relação reserva para o final.
E há ainda também a situação típica em que alguém mostra interesse, mas que enfim, de um dia para o outro deixam de ter esse interesse quando não são correspondidos. Mas que raio de sentimento de interesse é este? Algumas vozes são de opinião que uma pessoa não pode esperar infinitamente por alguém, mas... de um dia para o outro? A menos que o interesse realmente não seja muito, não sei.
Eu, pelo menos falo por mim, quando tenho interesse por alguém, seja para uma amizade ou algo mais, insisto, teimo e tento levar aquilo em que acredito a bom porto. Ponho o meu orgulho de lado e luto por aquilo em que acredito. Não vou dizer que não desisti já. Sim, já o fiz em algumas ocasiões. Mas se o fiz, não foi porque não tentei, não foi porque desisti à primeira tentativa. Foi porque, quando duas pessoas não lutam pelo mesmo, não remam na mesma direcção, o caminho é desistir.
Falo de amizades, de possíveis amores, de tudo.
Só que cada vez mais noto que a maioria das pessoas desiste à primeira. Coisa estranha. Pois eu cá andarei a teimar. E posso bater mais vezes com a cabeça na parede, ficar com sentimentos feridos. Mas se acho que vale a pena, batalharei.
Em jeito de conclusão, acho que quando se está realmente interessado em alguém, um pouco mais de esforço, vale a pena. Desistir, só quando as certezas ditam que esse é o caminho. A vida é mesmo isso: não uma corrida de velocidade, mas uma de resistência, muitas vezes cheia de obstáculos e adversidades, as quais, depois de alcançadas, permitem sentir uma satisfação ainda maior, isto quando se alcança a meta, a felicidade.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
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2 comentários:
Muito interessante.
É mesmo isto com ainda mais algumas nuances, talvez.
Gostam, depois não gostam. Querem, depois não querem. Amam, depois afinal não amavam, estavam enganados, confusos...
E é por estas e por outras que tenho já real dificuldade em confiar efectivamente em alguém. E tenho pena disso.
Gostava de voltar a conseguir.
E vais conseguir, vais ver. It's only a matter of time, dude.
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