Depois de um reencontro com uma amiga minha com quem há meses e meses não tinha contacto físico, pois "esteve fora" um meses em trabalho, deparei-me com uma ideia estranha na minha cabeça.
Emigrantes: se antes os "nossos" emigrantes iam para outros países à procura de uma vida melhor e trabalhavam que nem uns mouros, anos e anos a fio, para terem uma vida dignificante, será que o conceito se mantém? É certo que muitos nestas condições ainda o fazem, mas outros vão mais numa de terem uma melhor experiência profissional, muitas vezes não de anos, mas meses e não vão propriamente trabalhar para as obras, mas sim para bolsas de investigação. estágios, etc.
Mas será que estes, eles próprios, se consideram como tal? Esta dúvida surgiu-me, porque lá está, não é que os trabalhos pesados não sejam dignificantes, só que a palavra emigrante parece, pelo menos a mim, que ficou ligada a uma ideia de alguém ir trabalhar para um outro país e ter que passar um pouco um mau bocado, para depois então ver reconhecido o seu suor e trabalho. Ou seja, com um pouco de conotação negativa, certamente um preconceito. Lá está, também na sua maioria, os imigrantes que realmente procuram no nosso país um trabalho (e não encontrar a melhor maneira de aplicar o conto do vigário a alguém), só o encontram no sector da construção ou das limpezas.
Enfim, se calhar esta ideia é mesmo só minha, mas acho curioso e gostava de saber se de facto o conceito de emigrar evolui e hoje em dia temos "novos emigrantes".
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
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2 comentários:
Há vários tipos de movimentos migratórios...diz o professor de Geografia.
Ok, stôr.
E em anatomia também há vários tipos de movimentos... :P
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