domingo, 7 de outubro de 2007

Saidinho da Casca

Domingo à noite, a fome começa a apertar, família fora, pensa-se um pouco e lá se decide fazer algo para jantar. Uns ovinhos mexidos cheios de coisinhas, tal como gosto. Começo por cortar aos bocadinhos para um prato fatias de queijo, fiambre, azeitonas e delicias do mar. Ponho a frigideira ao lume com um fio de óleo, vou ao frigorífico buscar ovos e digo "Óptimo, são dois, mesmo à conta". Fecho a porta do frigorífico, pouso a caixa dos ovos já aberta em cima da bancada e tento tirar com uma mão o ovo maior, que era bem grande. Nada. Estranhei e tentei de novo. Pensei: "Raios, então estás preso ou colado?". Nisto faço um pouco mais de força a puxar e de repente só sinto o dito a desfazer-se na minha mão. Resultado, ovo pelo pijama, chinelos, bancada, chão e claro está, dentro da caixa dos ovos. Depois de limpar tudo e pôr o restante na máquina para lavar, lá fiz o jantar com um só ovo. Não sabia que agora aquelas caixas eram assassinas de jantares. Mas o mais estranho, é que tipo de ovo era aquele, que além de grande demais, até estava preso à caixa...

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu tive a fazer uns optimos bifinhos de peru com cogumelos e batatinhas fritas optimas ... tal como tu fiz um ovo ... o segundo, porque com os nervos, parti o primeiro nas mãos ...
odeio cozinhas e cozinhados, são optimas para os outros nos chamarem dizendo: "o jantar 'tá pronto, venham comer!" Assim adoro ;-)

Anónimo disse...

É tão bom quando essas coisas acontecem e nos obrigam a ter o dobro do trabalho...