domingo, 27 de abril de 2008

Começos

Há coisas que se iniciam estranhamente,
muitas vezes num acto inconsciente.
Numa visão, num olhar.
Durante um sonho, ou mesmo ao acordar.
Numa ilusão, num pensamento,
num som nítido ou numa brisa de vento.
Numa linha, frase ou palavra.
Numa chuva, no mar, numa ribeira brava.
Num rabisco, num traço sem intenção,
uma marca que posteriormente nos chama a atenção.
Num cumprimento, num abraço,
em momentos de timidez e embaraço.
Há coisas assim sem explicação:
umas vezes terminam bem, outras não.

12 comentários:

João Roque disse...

É por isso que a vida tem encanto; podermos estabelecer o que é bom, só resulta se já conhecermos o "outro lado"...

paulo disse...

Concordo em tudo, afinal, este "Começos" fala da realidade e pouco mais há a dizer, excepto acreditar que as coisas sem explicação terminem bem!
Abraço

Frankenstakion disse...

Terminem bem ou mal, o importante é vivermos as coisas e crescermos com elas! Abraço

Hydrargirum disse...

Gostei mto deste teu poema...tal como gostei do Ser-Humano...intricadamente bem escritos!:)

Realmente há coisas que não terminam bem...por mais que se volte a trás a tentar emendá-las...:(

Anónimo disse...

Vá lá ... o que é que começou? Já vi que o menino thetalesmaker tem novidades ;-)

Paulo Afonso disse...

Todos os pequenos começos dão-nos uma sensação de crescendo... e é essa sensação que torna o caminho ao mesmo um desafio aliciante e uma prova às nossas capacidades! Gosto de ler... gosto de conversar contigo!

Hug

Kapitão Kaus disse...

Olá Tales:)

Está tudo bem contigo?
Andas desaparecido!
Diz qualquer coisa!

Abraço:)

Nobody's Bitcho disse...

E há coisas que se iniciam estranhamente. :D

Abracos :)

paulo disse...

bem, começas por falar em começos... e desapareces?! está tudo bem, rapaz? a malta fica preocupada!
abraço!

MJ disse...

OLá Tales! Que é feito de ti?
Está tudo bem?
beijinhos*

efervescente disse...

uma manhã de verão não é garantia de sol aberto e calor... uma manhã de inverno não é garantia de escuridão e chuva... um encontro fortuito não é sinónimo de alegria ou tristeza...

disse...

O começo implica sempre um final e este assim como o começo pode ser fugaz e quase violento ou simplesmente assim como foi começando se vai perdendo...